quinta-feira, março 29, 2007

Proibido abrir túmulo d "O Conquistador"


















O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) recusou o segundo pedido da Reitoria da Universidade da Universidade de Coimbra (UC), dando seguimento a um projecto de investigação da antropóloga Eugénia Cunha, em que participam especialistas espanhóis.

Segundo o IPPAR “Não estavam suficientemente acauteladas as questões de salvaguarda patrimonial” e recomendou a Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, a rejeitar de vez o pedido.

O Conselho Consultivo do IPPAR, cujos pareceres não são vinculativos, podendo a ministra decidir em contrário, integra representantes de várias entidades públicas, designadamente na área do ambiente, finanças e ordenamento do território, bem como da Igreja Católica e da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

A ministra da Cultura dispõe agora de 45 dias para tomar a decisão final sobre o pedido da U C. Em causa está a abertura do túmulo do “Conquistador”, para fins científicos.

Transe Natural

























Depois de fechar as portas ao público, durante os fins-de-semana por alegadas falta de verbas para a sua manutenção, o Jardim Botânico rendeu-se aos convívios académicos. É certo que poderá ser uma boa fonte de receita mas quem não está a gostar são os moradores da zona. Queixam-se do som a “bombar fortemente”, até às 7 da manhã. Não é só o barulho que os incomoda. Os excessos de álcool têm provocado a destruição a caixas da TV Cabo e da PT. Ainda ontem era visível o lixo no jardim provocado pelo convívio, de quinta-feira passada.

Centenário

100 Postagens. O nosso Centenário.

segunda-feira, março 26, 2007

Conversa de uma marioneta para a televisão














Homenagem ao dia Mundial do Teatro: conversa de uma marioneta para a televisão

Tenho sempre alguma dificuldade em enfrentar um “Dia Mundial” por parecer que sou convocado para uma comemoração qualquer de apoio ao oprimido (não conheço o dia mundial do milionário, mas há o da pobreza; não há o dia mundial do homem mas há o da mulher!).

Ok! Hoje é o dia mundial do teatro!

Eu esforço-me para, como um amigo meu e mestre teatral me sugeriu (Carlos Curto), o dia mundial do teatro (para quem o faz) seja todos os dias. Isso mesmo: seja! E se pensarmos que o teatro está em crise, também está toda a arte contemporânea, está a economia mundial, está o nosso país, a política, estão os valores, está o rendimento familiar dos portugueses, a própria crise já está em crise, uma espécie de metacrise… Contudo, não nos esqueçamos que a crise é sinónima de perigo, e o perigo é a eminência da criatividade, do potencial transformador, porque já não é aquilo que era, nem é aquilo que ainda não é. Não sendo o que era nem o que será, voilá! Estamos no espaço predilecto do teatro, onde tudo pode acontecer.

A crise é o espaço das convenções abaladas, é o território da formulação de problemas, do questionamento, da problematização, do pôr em causa mas, sobretudo, da imaginação para se inovar, da inteligência para se transformar.

Na rotina desaparece o utópico. E está provado que os artistas de teatro não precisam de comer, nem de pagar renda, nem de assistência de saúde, nem de espaço para trabalhar, não precisam de ter carro, nem andar de transporte público, nem de segurança social; os artistas não precisam de subsídios (mesmo quem insiste em dá-los, como a Câmara de Coimbra, e que não paga há dois anos, depois de estar aprovado em Assembleia Municipal, e a companhia ter executado o plano previsto, se ter endividado, sem nunca mais ter sido atribuído mais algum apoio); os artistas de teatro não precisam de espaços para criar, nem produzir, nem cumprir o obsessivo objectivo dos “NOVOS PÚBLICOS”, não precisam de apoio à divulgação, eu acho que os artistas nem sequer precisam de ar para respirar! Meus caros, os artistas precisam é de uma crise! Pois!_ vivemos o tempo perfeito para o teatro. Teatro e vida estão agora de mãos dadas, um para o outro. Por isso, obrigado crise da sociedade contemporânea!

Em grandes épocas históricas, o modo da percepção sensorial, como a forma de existência colectiva da humanidade, altera-se, diz-nos Walter Benjamin nos seus escritos. Tem a televisão, o cinema, os media, a Internet, o youtube, a blogosfera, o desemprego, a renda por pagar, ou a casa penhorada. A nossa percepção sensorial altera-se, o contexto de existência é novo.

Posto isto, teatro (t.) alternativo, t. ambiental, t. antropológico (ou indígena), t. autobiográfico, t. burguês, t. das mulheres, t. narrativo, t. da crueldade, t. de agit-prop, t. da arena, t. radiofónico, t. televisivo, t. de boulevard, t. de câmara, t. de director, t. de guerrilha, t. amador, t. de massa, t. de imagens, t. de objectos, t. de participação, t. pobre, t. de tese, t. dentro do teatro, t. de rua, t. didático, t. documentário, t. equestre, t. espontâneo, t. experimental, t. laboratório, t. musical, t. invisível, t. mecânico, t. materialista, t. gestual, t. mínimo, t. numa poltrona, t. popular, t. político, t. total, happening, performance, t. dos significados misturados, anti-teatro, todos: vamos embora! É agora!

Ricardo Seiça – projecto BUH!

27 Março 2007

domingo, março 25, 2007

Cidadania estudantil em Coimbra: a verdadeira cãibra.


















O programa político autárquico em Coimbra não é, e parece nunca ter sido, orientado para a comunidade estudantil. Parece que a inevitabilidade dos estudantes se aproxima do estatuto de um turista que, como parasse o tempo, pernoita na cidade e, sem remédio alternativo, se pisga logo que o dinheiro das propinas resolva a situação do sucesso escolar.

A excepção é feita aos eventos que a cidade (a começar pelos seus políticos) agradece e que se relacionam directamente com a economia da cidade. É por isso que temos uma espécie de palco no choupalinho e a permissão para se embebedar nas ruas duas vezes por ano; outro estádio em Taveiro (mesmo sem saber que lucro dá); um Hospital; o Instituto Pedro Nunes; a Cabra no mesmo sítio. Também há o TAGV mas, esse, parece ser substituto do TGV_ quer dizer, remete para o facto da Câmara Municipal de Coimbra se esquivar ao que lhe parece não satisfazer a economia da cidade. Portanto, é melhor pisgares-te (neste blog já se viu a indignação de quem lá trabalha por não ser pago, nem haver dinheiro para pagar o serviço exemplar que prestam).

Se aos políticos da cidade lhes agrada a instrumentalização da universidade para fins económicos, parece que oblitera a política sociocultural dos seus “clientes”. Em última análise, os estudantes não são considerados cidadãos da cidade. E com alguma razão! Os estudantes, até então (enquanto Bolonha não elege doutores), necessitam de viver em Coimbra pelo menos 4, 5, 6 anos (se for exemplar e dependendo do curso que frequenta). Ora, este tempo é o tempo de um mandato autárquico, na Câmara Municipal e nas Juntas de Freguesia. Durante este tempo é na cidade que estes estudantes vivem e sentem o apoio e desapoio que a cidade lhes proporciona. Contudo, quantos estudantes votam em Coimbra? Era interessante saber mas, duvido que sejam mais de 10% a se recensear enquanto aqui vive.

Como querem os estudantes participar na política regional se não são cidadãos activos na cidade? No mínimo, seria uma forma de aumentar a população de freguesias como, por exemplo: Sé Nova, S. Bartolomeu, Sé Velha. E isso significaria mais dinheiro para essas freguesias. Será que estas Juntas de Freguesia representam, hoje, os seus habitantes quase-cidadãos? Será que as políticas municipais teriam de ser ligeiramente alteradas, se houvesse um movimento massivo de estudantes a se recensearem em Coimbra para as próximas eleições?

Os estudantes poderiam colaborar mais activamente no desenvolvimento desta cidade. Afinal de contas, são eles a força motriz da cidade, da universidade, do futuro deste país (ai, ai). Acordem, jovens-adultos! E deixem-se de brincar ao futuro Sócrates, ou ao futuro Cavaco, ou, quiçá, ao futuro Salazar (a comparação é incomensurável, mas pertinente, porque histórica). Activem a vossa presença na cidadania. Sois vós o âmago da cidade. Não deixeis de participar activamente!

Caso contrário, digo-vos com sinceridade: em vez de Coimbra, sugiro Cãibra. Talvez os turistas estrangeiros pernoitem mais de uma noite (não fosse a miserável oferta cultural que a cidade oferece).


ricardo pankas

sexta-feira, março 23, 2007

Corrupção nas Estradas de Coimbra?














A Polícia Judiciaria fez “uma investida directa” às instalações da Direcção de Estradas de Coimbra (DEC). Suspeitas de corrupção, na sequência de hipotéticas denúncias, levaram a PJ a desencadear uma operação a toda a velocidade. Por provar estão alegadas fraudes na adjudicação de obras e conservação de estradas.

Outros peritos, por favor!









Foi suspenso o julgamento do caso Urbanização Jardins do Mondego. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra requereu a constituição de uma segunda comissão de peritos. Será constituída uma equipa de 5 elementos (na qual não podem participar as peritas anteriores) que deverá elaborar um segundo parecer. Só depois o julgamento retomará. Não confundir julgamento com esquecimento, esperamos…

quinta-feira, março 22, 2007

Sé Velha














Perigo para motociclistas e peões.

terça-feira, março 20, 2007

DJ Berimbau disse...

Denúncia Coimbrã: UMA CARTA DE URGÊNCIAS PARA PAULO FONSECA, de Sansão Coelho

UMA CARTA DE URGÊNCIAS PARA PAULO FONSECA, de Sansão Coelho











Ora aí está! Tudo aquilo que pretendíamos. Criar opiniões, acções e combater a inércia. O jornalista Sansão Coelho, no jornal O Despertar dirigido por Fausto Correia, caracteriza e justifica a importância dos blogues na sociedade de hoje à escala mundial. Este experiente jornalista sabe analisar a actualidade de uma forma muito lúcida e exemplar. Foi no contexto de um artigo de opinião que editamos, de Paulo Fonseca da Fila K Cineclube, que Sansão Coelho chama a atenção para a inutilidade da inércia. Ou para o questionamento se vale a pena, ou não, intervir-mos activamente. Esperamos que Paulo Fonseca reaja à humilde sugestão deste prestigiado profissional da comunicação em Coimbra.

Estamos inteiramente do seu lado. O tempo de questionar, é o mesmo de agir. Sem medos e com a coragem de contribuir para que algo mude. Não podemos deixar o nosso destino nas mãos daqueles que já deram provas que são; incompetentes, incapazes, hipócritas, interesseiros, oportunistas, vingativos e pouco sérios.

"Natrureza"?














A natureza não merece tal erro, dado pela Câmara Municipal de Coimbra. Na Praça da República o placard electrónico que informa, apenas alguns eventos culturais da cidade, troca a natureza por “natrureza”.

segunda-feira, março 19, 2007

Duas Placas?












Duas placas toponímicas originaram uma guerrilha entre as freguesias de S. Martinho do Bispo e Santa Clara. Alqueves testemunha um episódio caricato. Duas placas foram colocadas lado a lado, por ambas as juntas de freguesia, na nova urbanização entre Mesura e o Hospital dos Covões. As duas freguesias reclamam anexação do espaço.
O presidente da Junta de S. Martinho, Antonino Antunes, lamentou o silêncio das autoridades competentes, nomeadamente da Câmara Municipal de Coimbra que, afirmou., «deveria mediar o problema».
Afinal onde anda o sr. placas? Sim, o vereador Mário Nunes. Aquele que rejeitou o nome de Aristides Sousa Mendes para o nome de uma rua em Coimbra? Lembram-se?
Que andará ele a fazer, em vez de mediar estas confusões?

Mais curioso ainda, o nome da rua, Caminho das Vinhas.

domingo, março 18, 2007

Rico sonho


























Na rua Ferreira Borges um sem abrigo pernoita no hall do multibanco. Indiferente ao vai e vem nocturno, quase inexistente, desejamos-lhe um rico sonho.

sexta-feira, março 16, 2007

Certificação de Qualidade


















No dia (14) em que o Pankas malhou na nossa imprensa regional, o Diário As Beiras informava ser o primeiro jornal português com certificação de qualidade. Que feliz coincidência. Os nossos parabéns a António Abrantes e ao grande estratega da informação, Soares Rebelo. É notória a evolução deste jornal e, como conimbricenses, devemos estar orgulhosos a agradecidos ao Diário As Beiras.

Nós temos um carinho muito especial por este diário de Coimbra (não confundam, p.f.) porque dá voz ao mais pateta e hipócrita vereador da cultura, que a CMC já conheceu. São maravilhosas as suas dissertações culturais.

Tirando isso, este jornal tem sabido evoluir. Muito embora seja insuficiente em termos de cobertura cultural. Precisava de mais Lidias Pereiras e que os seus editores apostassem mais na área da cultura.

Este diário, é um dos poucos oásis neste deserto da Lusa Atenas. Nos jornais nacionais a invisibilidade coimbrã é evidente. As delegações funcionam a meio gás e mal. O espaço dado a Coimbra é cada vez menor. Parece que aqui não se passa nada. E passará?

quarta-feira, março 14, 2007

Jornalismo em Coimbra














Jornalismo em Coimbra_ cidade dos doutores (arranjem-me uma consulta, já)

Costumo ler o Diário de Coimbra, ou As Beiras, a beber café (porque se esgotam com um galão). Encontro sempre erros ortográficos, ou gralhas tipográficas ou, ainda pior, jornalismo de rolo higiénico_ o jornalismo que não é feito às claras (retirando, lá está, o opinativo das crónicas de meia dúzia de políticos que se “distanciam” e que, por isso, se justificam_ como sempre distanciados da realidade que governam_ mas já lá vamos). Se bebo um galão, tenho tempo para ler o Público, o DN, ou o JN, também eles têm espaço para o local das Beiras, Litoral e Interior. Apesar destes não terem gralhas ortográficas, fico sempre com azedume de não passarem para um plano nacional, sobretudo quando são notícias que projectam a terra, perdão!_ o cimento, para o exterior (no mau e no bom que ele tem_ a cidade), porque são impressos no Centro mas não no resto do país.

O jornalismo local conimbricense ou é tosco, explorador de estagiários e estagiárias ansiosas para acabar o novo curso; ou tem editores capazes de não se preocupar em informar (no sentido da investigação jornalística)_ para não dizer oportunistas, ou regentes pela cabala e, aí, se justificam os erros ortográficos, uma vez que se desleixam para o público receptor, tratando-os como estúpidos, ignóbeis ou, na melhor das hipóteses, senhores doutores com capacidade para, em vez de sudoku, se divertirem a descobrir os erros no diário acabado de sair; ou, então, é tosco porque se congemina numa corporação que conecta governo político vigente, jornalismo, e investidores.

Quanto ao Diário de Coimbra todos sabemos que vem de uma velha família da época ditatorial e que sempre se amanharam por estas bandas, não fosse o capitalismo a ditadura da pós-modernidade. Compreende-se que não explore alguns temas malignos para a acção política local. E aquela que fazem, ou não vem assinada (digamos, um desconto que se faz a algum estagiário), ou apenas faz copy/paste de alguma entidade exterior que enviou o portfolio delator (acrescentando-lhe_ parece óbvio_ os erros ortográficos). Também podem colocar o vereador da cultura a fazer crítica de teatro (como uma notícia abaixo neste blog), que não paga o único subsídio que atribuiu à maior parte das companhias existentes há mais de 5 anos (excepção feita ao Teatrão e A Escola da Noite), e que foi em 2005, nem que nunca foi ver uma peça delas (2 anos para pagar o que está feito e foi aprovado em Assembleia Municipal, e que não foi ver_ e “vão ao teatro”!).

Temos, igualmente, o Diário das Beiras que, não tendo tantas gralhas ortográficas, tem as mesmas notícias! Quer isto dizer que anda tudo a pagar ordenado a jornalistas para fazer o mesmo, andar atrás das reuniões municipais, dos fogos florestais, das tragédias familiares, dos sucessos empresariais (aqui, já se têm de afastar um pouco de Coimbra). E depois temos os jornais nacionais que têm um espaço para o local, um texto melhor escrito, mas que não passam do local! Também estes seguem a linha editorial dos jornais estritamente locais e, todos, para o mesmo público-alvo. Pergunta-se como é que se pode beber mais que um café, pronto, um galão quente, a ler os jornais sobre a região e ser-se informado do que se passa?

Só para terminar, uma última questão: se fazem um curso de jornalismo em Coimbra para isto, é este o destino que as empresas de informação querem dar aos noviços? Dar-se estágios em jornais locais, não remunerados, e ficarem conhecidos pela fraqueza do proveito? Provavelmente, tudo isto está correlacionado com a cidade dos doutores que, provavelmente, consideram isto tudo sem importância, porque continuam o seu trabalho remunerado mesmo sem irem à universidade, mesmo sem lerem os jornais. Esquecem-se, contudo, que uma universidade que não lê e tem atenção aos jornais não é, nem será, uma boa universidade.
Ricardo PanKas

terça-feira, março 13, 2007

Estado miserável
















Há meio ano que a Segurança Social não paga os “subsídios de educação especial” às crianças com Necessidades Educativas Especiais.

As crianças do distrito com Necessidades Educativas Especiais (NEE), cujos pais têm dificuldades financeiras poderão ficar sem acompanhamento educativo específico. A Segurança Social não pagou ainda os “subsídios de educação especial” que financiam muitos dos gabinetes privados que dão este tipo de apoio, o que faz com que alguns possam vir a ser obrigados a interromper as sessões ou até a fechar portas por falta de verbas. O cenário é idêntico um pouco por todo o distrito e a preocupação é generalizada entre os responsáveis das instituições. «Os processos foram entregues em Setembro, no início do ano lectivo, e até agora não há pagamento nem explicações por parte da Segurança Social», confirmou o responsável de um gabinete de apoio, que, garante, está a chegar ao ”red line” no que respeita ao pagamento das despesas» e que, se a situação se arrastar por muito mais tempo, será mesmo obrigado a encerrar a actividade.

O mesmo acontece com outras instituições que estão sob a alçada do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra. Os responsáveis confirmaram «a grande dificuldade» que já sentem em «pagar aos colaboradores», mas, mais grave ainda, em manter a actividade e continuar a dar às crianças com NEE o apoio de que necessitam e que as respectivas escolas assumiram não terem capacidade técnica para fornecer.
«Na quase maioria dos casos, são as próprias escolas quem nos encaminham as crianças porque não têm técnicos, nem especialização, para os acompanhar», confirmou uma responsável, garantindo ainda que «há problemas que não podem ser resolvidos em meio escolar» como a Terapia da Fala, a Psicoterapia ou a Terapia Ocupacional, entre outros, que são prestados nestes gabinetes privados. Também é possível uma consulta num hospital, mas, em muitos casos, a lista de espera «ultrapassa um ano», garante.

segunda-feira, março 12, 2007

O lado efémero da eternidade



















Pede-se a uma escultura urbana a eternidade. Ou, pelo menos, que a represente. O problema é quando a durabilidade escultural é mais breve do que devia.
O jornal Público, na edição de hoje, questiona “Qual é o prazo de validade das obras de arte pública? Novos materiais roubaram espaço às estátuas de bronze e aos monumentos em mármore. Ninguém sabe quanto duram, mas também ninguém admite que uma escultura de 80 mil euros perca a cor e a forma em menos de 2 anos. Aconteceu em Matosinhos.”
Em Coimbra o exemplo é a escultura Longer Journey, de Pedro Cabrita Reis, no Pátio de Inquisição. “Protegida em Veneza, inadaptada em Coimbra”.

Denúncia Coimbrã: Tirem-me daqui...!!!

(In) Expressão Cultural


















































Alguém ajuda a perceber para que serve o quiosque “Oficina de Expressão Cultural”, plantado à entrada do Parque Manuel Braga.
Esta é a imagem da expressão cultural da cidade?
Óptimo cartão de visita.

domingo, março 11, 2007

A 30?


























Que fará este sinal de transito aqui?
Colocado desde que o prédio ruiu.

quarta-feira, março 07, 2007

Na Av. Gouveia Monteiro mando eu


Chega de trabalhos a mais na encosta da Av. Gouveia Monteiro, diz o presidente da CMC. “Há um conjunto de obras que não têm a ver com isto e que estão a ser feitas ao abrigo destas”, reafirma Carlos Encarnação. Por isso a ordem é embargar. Estará Tavares de Almeida a desrespeitar a sentença do tribunal e o despacho da autarquia?
Que tal outro referendo?

Lusitanea banhada?














Irregularidades financeiras detectadas, por uma auditoria independente solicitada pela CCDRC, à campanha “Lusitanea” que a Associação para o Desenvolvimento do Turismo da Região Centro (ADTREC) organizou durante o Euro 2004.

Falta de recibos justificativos de despesas e de documentos de garantias bancárias, ausência de concursos públicos e adjudicação de iniciativas por consulta própria podem levar à devolução de 2 milhões de euros. Esta campanha custou mais de 5,4 milhões de euros. Ainda não se sabe se é banhada, ou não. Que tal um referendo?

segunda-feira, março 05, 2007

Denúncia Coimbrã a 60 dias

Dois meses. 60 Dias. Exactamente o tempo que um blog necessita para se afirmar. Dizem os meus amigos blogonautas convictos. É essa a nossa existência. Cerca de 80 postagens e mais de 60 comentários (apenas 4 recusados, porque para mal dispostos já basta o Kabecilha e dissertações sem nexo, ou sexo, não são aceites). Uma média de 70 visitas diárias. De um universo razoável de endereços só apenas 5 pediram para não receberem os mails de atenção ás novas postagens. Cinco pessoas que não têm mais nada que fazer, pois quem não quer ler o mail tem 2 soluções: ou bloqueia o endereço remetente ou faz KLIK..DELETE. É simples. Quem se dá ao luxo de pedir tal direito é porque tem a necessidade de partilhar a sua imbecilidade. Recebemos centenas de mails diários, filtramos, os que não interessam vão para o lixo. Se fossemos pedir tal direito a todos não fazíamos mais nada, como os imbecis. Em relação à lista de mails, esclarecemos que não compramos base de dados nem somos adivinhos. Se os temos é porque houve comunicação e cruzamento de dados com alguns dos nossos colaboradores. Estamos todos em rede, não esqueçam. E temos provas que não somos SPAM.
Não nos alargamos em balanços, estamos para continuar porque nos divertimos imenso. Rimos em rede. E na rede, como fora dela, sabemos que somos acarinhados por uns e odiados por outros. O costume. Sabemos que a “inveja é a arma dos incompetentes”.

sábado, março 03, 2007

TAGV não paga a colaboradores



























Os 21 assistentes de sala, funcionários das bilheteiras e porteiros gerais do Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) protestaram, ontem à noite, pelo atraso dos vencimentos. O pagamento de salários está em atraso três meses. O protesto simbólico foi realizado por ocasião do espectáculo inaugural da IX Semana Cultural da Universidade de Coimbra - um espectáculo de dança contemporânea da companhia de Olga Roriz, intitulado "Daqui em Diante".

"Pretendemos chamar a atenção dos espectadores para a nossa situação, não é objectivo prejudicar o teatro nem as pessoas que aqui trabalham", referiu Marisa Borges, porta-voz dos colaboradores do TAGV que realizaram o protesto.

O director do TAGV, Manuel Portela, refere num comunicado à imprensa, que a direcção "em reunião havida hoje na administração da Universidade de Coimbra, tem a garantia de que os meses em atraso serão processados já na próxima semana".

"A direcção do TAGV reconhece a inteira justiça do protesto e tudo fará para que os motivos que estão na sua base não voltem a ocorrer", promete ainda Manuel Portela que explica a situação com a falta de apoios para o funcionamento da instituição. "Os anos de 2005 e 2006 foram anos de expectativas goradas para o Teatro Académico de Gil Vicente. Nem o Ministério da Cultura, nem a Câmara Municipal de Coimbra reconheceram e apoiaram condignamente o serviço público prestado pelo Teatro", denuncia o director.

O TAGV "tem sido negativamente discriminado" e que a discriminação negativa "decorre não apenas do seu enquadramento jurídico peculiar mas da evidente falta de visão dos responsáveis políticos locais e nacionais no que diz respeito ao financiamento de uma instituição desta natureza", conclui o director.

sexta-feira, março 02, 2007

O périplo do sábio

















Depois do teatro, o senhor foi ao cinema. Anda no terreno e a analise do que vê é estonteantemente estúpido. Palavras do senhor: “Não temos números, mas pela nossa ida àquelas salas -(referia-se ao Dolce Vita e Fórum)- verificamos que os nomes dos realizadores, os títulos, os conteúdos e a publicidade dos filmes são responsáveis pela afluência, enquanto que as que fecharam (definitiva o Gira, segundo dizem, e definitiva ou temporariamente o Avenida), a qualidade das películas (leia-se técnica e conteúdo) baixara, associada à diminuição dos espectadores”.

Se bem percebemos tamanha imbecilidade, o senhor tira umas conclusões bizarras.

È sabido que o Avenida estava apostar numa programação com qualidade alternativa, fugindo assim ao mainstream das outras salas. Tinha, em colaboração com a Alliance Française, mostras de cinema francês. Se o senhor questiona a qualidade do cinema Francês, então o senhor é néscio. O que matou o Avenida não foi a qualidade das películas, senhor.

O senhor enaltece os Caminhos do Cinema Português (e muito bem) e “Cinemania” que a CMC organiza. Curioso o esquecimento que faz ao FilaKCineclube, que a CMC apoia.

Meu senhor, nessa viagem que anda a fazer pelas várias expressões artísticas, aqui o Mabeko - o Kabecilha - está mortinho para que fale da fotografia em Coimbra.

Venha dai essa sapiência que há aqui umas contas a ajustar.

Desprotecção













Susana Lobo, uma das mais interessantes arquitectas conimbricenses da nova geração, entregou ao IPPAR, no início de Fevereiro, um pedido de classificação do conjunto que compõe o Edifício da AAC. Documento que deverá ser anexo ao processo de classificação que aquele instituto tem já em curso. A par desse documento, uma preocupação. O painel de azulejos desenhados por Abel Manta está “no meio de contentores e materiais de construção das obras do Edifício das Caldeiras, sem qualquer tipo de protecção”, alertou, na altura, a arquitecta. A situação mantém-se, desde então.

O processo de candidatura de classificação, argumentou Susana Lobo, obriga, por lei, a que se tomem determinadas medidas de preservação, medidas estas que poderão não estar a ser respeitadas, nomeadamente no que diz respeito à obra de Abel Manta.


quinta-feira, março 01, 2007

Fumo sem fogo?













Já é uma imagem habitual por quem lá passa. Fumo negro a sair de uma chaminé da Faculdade de Letras. Muitos se interrogam sobre a origem de tal fumaça, nós também.
Cérebros a arder, livros a queimar ou um novo Papa virá ai?