Ora aí está! Tudo aquilo que pretendíamos. Criar opiniões, acções e combater a inércia. O jornalista Sansão Coelho, no jornal O Despertar dirigido por Fausto Correia, caracteriza e justifica a importância dos blogues na sociedade de hoje à escala mundial. Este experiente jornalista sabe analisar a actualidade de uma forma muito lúcida e exemplar. Foi no contexto de um artigo de opinião que editamos, de Paulo Fonseca da Fila K Cineclube, que Sansão Coelho chama a atenção para a inutilidade da inércia. Ou para o questionamento se vale a pena, ou não, intervir-mos activamente. Esperamos que Paulo Fonseca reaja à humilde sugestão deste prestigiado profissional da comunicação em Coimbra.
5 comentários:
Ohhhh, mas os interesses instalados ou por instalar, esperando na fila a distribuição vinda do "saco azul" não pressagiam nada de novo. Apenas mais do mesmo, fazendo flutuar apenas "os actores" que são sempre os mesmos. Coimbra é um "condomínio" fechado. Tou farto deles. Palmadinhas nas costas faz lembrar aquela do vê lá se te engasgas.
Para essa já dei.
só vos posso dar os meus INTENSOS PARABÉNS para uma luta que já está a dar frutos e que está a sacudir os "governantes" coimbrenses!!! eis a força das palavras e das verdades!!!
mallof
É conhecida a retórica, do Paulo Fonseca da Fila K, sobre o mal-estar da cultura em Coimbra. Mas, com o silêncio espera a sua “acomodação”. Aguarda que o MC/DRCC lhe passe o dinheirinho necessário para se instalar no IPJ. Em causa está a colocação de equipamento de projecção de películas 35 mm, para poder projectar os seus filmes de culto. Enquanto que o resto do mundo investe no cinema digital, a Fila K anda de cavalo para burro. Enquanto isso organiza grandes festões, com pretextos cinematográficos. Com o apoio da CMC.
Sr.Dj Berimbau. Não estou por dentro da retórica do senhor Paulo Fonseca, sobre isso nada sei. No entanto gostaria de pedir encarecidamente ao Sr.Dj Berimbau que falasse com mais calma daquilo que não entende. Os "filmes de culto" não são,como diz, do senhor Paulo Fonseca, são nossos, são meus também e se o senhor fizesse um esforço talvez também fossem seus . Os filmes, antes de serem de culto, são apenas filmes, e se se diz que são de culto, é porque expressam uma identificação cultural universal e resistente ao tempo. Parece-me a mim, se calhar ingenuamente, que existe nestas obras"ALGUM INTERESSE". Especialmente numa cidade em que só é possível ver "movies".
No seu entender devia ser feito um investimento no cinema digital. Já por acaso se perguntou porque é que os nossos maravilhosos e mui recentes centros comerciais não têm projecção digital? São um tudo nada dispendiosos, só um tudo nada... Assim como seria um tudo nada dispendioso fazer a passagem e restauro dos "FILMES DE CULTO" para digital. Ah... só mais uma coisa, quem é que lhe disse que o digital é melhor do que o filme? Está escrito nas estrelas? Não acredite em tudo o que lhe dizem. Sabia que muitos dos fotógrafos mais conceituados ainda preferem filme ao digital? E deve obviamente entender a importância da fotografia no cinema, isso acredito que entenda.
Escrevo isto, não para defender esse senhor da fila k, até porque não o conheço, mas somente para lhe dizer a si que gosto de cinema e gosto de o poder ver, e a fila k até passa uns filmes, que estranhamente são mesmo filmes, filmes, filmes e não "movies".
Cumprimentos digitais ao Blog, no fim de contas não quero parecer antiquado, é que o mundo todo já anda a investir no digital.
Nunes Primário
Nunes Primário,
Os “filmes de culto” são te todos sim, mas concordará que poderão ser diferentes de pessoa para pessoa. Os meus, poderão não ser os seus. E o inverso também pode acontecer. Há que haver respeito pelos “filmes de culto” de cada pessoa.
Respeito, disse. Coisa que a Fila K não o faz. São inúmeros os exemplos. Antes do final do ano, por exemplo, a Fila K organizou um evento, a pretexto do filme “La Dolve Vita” de Fellini, onde tudo estava “muito giro” menos…o “filme”. Pois foi projectado por entre os instrumentos musicais da banda Bunnyrunch. A projecção de imagens cinematográficas, em instrumentos de rock, até fica “muito giro”. Mas, não acha que o filme de culto merecia maior respeito?
Caro N. Primário, não percebo nada de fotografia. Sou DJ, “mexo” com música. Mas privo com fotógrafos, alguns muito pouco reconhecidos em Coimbra mas, muito autenticados no estrangeiro. (E não se esqueça Primário, estamos numa de Global e os sonhos são tão válidos aqui como na Pantagónia)
Todos os fotógrafos me dizem que o processo analógico (a que chama filme) é mais interessante, mas têm de se render à tecnologia digital. Mais qualidade (inquestionável) e menor preço, parecem ser razões óbvias para que os profissionais de fotografia (fotógrafos) prefiram o digital.
Quanto a essa discussão (analógico/digital), nem mais uma palavra. Só quem for mau, ou teimoso, não aceita tal dádiva tecnológica. E o que se passa na fotografia passa-se; na musica, no cinema e nas telecomunicações.
Para sua informação, passo a citar os centros comerciais que passam cinema digital em Portugal: Almada – Fórum, Porto – Dolce Vita, Cascais – Cascaishopping, Paços de Ferreira – Ferrara Plaza. E em breve, Aveiro – Glicínias e Braga – BragaParque.
Em Coimbra não? Porque será?
N. Primário, quando souber de mais uns “filmes, filmes, filmes”, da Fila K – Avise!
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