O mesmo acontece com outras instituições que estão sob a alçada do Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra. Os responsáveis confirmaram «a grande dificuldade» que já sentem em «pagar aos colaboradores», mas, mais grave ainda, em manter a actividade e continuar a dar às crianças com NEE o apoio de que necessitam e que as respectivas escolas assumiram não terem capacidade técnica para fornecer.
«Na quase maioria dos casos, são as próprias escolas quem nos encaminham as crianças porque não têm técnicos, nem especialização, para os acompanhar», confirmou uma responsável, garantindo ainda que «há problemas que não podem ser resolvidos em meio escolar» como a Terapia da Fala, a Psicoterapia ou a Terapia Ocupacional, entre outros, que são prestados nestes gabinetes privados. Também é possível uma consulta num hospital, mas, em muitos casos, a lista de espera «ultrapassa um ano», garante.
terça-feira, março 13, 2007
Estado miserável
Há meio ano que a Segurança Social não paga os “subsídios de educação especial” às crianças com Necessidades Educativas Especiais.
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