terça-feira, janeiro 30, 2007
Vós blogais? Eles blogam.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Censurado?
Conforme tínhamos prometido fomos ver o espectáculo “Sós em Miami”, da companhia de Bragança TEATRO em MOVIMENTO, que foi censurada pela direcção do TAGV. É uma peça de intervenção e denuncia o julgamento de Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, António Guerrero e Fernando González. Cinco jovens cubanos presos nas cadeias norte-americanas. É uma reflexão crítica colectiva sobre um julgamento fantoche. Um grito actual e real onde só a verdade é revolucionária e interventora. Não entendemos o argumento do TAGV ao censurar este espectáculo. Ao faze-lo está a censurar a verdade e ajudar a condenar mais 5 inocentes. Gostávamos que definisse melhor o que é, para si, “demasiado panfletário”, sr. Director.
Em humorada conversa, com um dos responsáveis pelo espectáculo, a mudança para o Auditório do IPJ até foi melhor em termos técnicos e a idiota censura teve o seu lado positivo porque, este espectáculo, chegou ao conhecimento do governo em Cuba. Bingo! É para isso que a arte interventiva serve. Saber comunicar com a verdade. Um dos espectadores que não se deixou censurar foi Mário Nunes, vereador da cultura, ali estava ele a ouvir a verdades todas. Nuas, cruas mas libertárias. Sem medos.
Para dar credibilidade, não só à causa como ao trabalho da companhia, estava nem mais nem menos, a Adida Cultural de Cuba em Portugal e o Embaixador de Cuba.
Sr. Director, para a próxima vá tomar café com o Magnifico Reitor e, obviamente, demita-se.
Ultima sessão em Coimbra, dia 29 ás 21.30H.
sábado, janeiro 27, 2007
Assalto à caixa de esmolas
A peça de teatro “Physicomic – uma comédia física com física cómica” transformou-se num drama, na sexta-feira passada. Entre as 2 sessões que companhia conimbricense Encerrado para Obras tinha programado, para esse dia, alguém furtou os € 85 realizados. Se pensarmos que a quantia é mínima, não podemos esquecer as dificuldades que este grupo de teatro vive no presente. A CMC não honra os compromissos com esta companhia, há ano e meio. Todos os cêntimos são necessários para a sobrevivência e desenvolvimento do trabalho característico que procuram seguir, com regularidade. O cruzamento que fazem, entre a arte de representar e a ciência, projecta-os para a área pedagógica. Uma outra forma de dar o conhecimento cientifico, entre uma gargalhada e uma abordagem acessível a todos.
Sugerimos à CMC que, se não paga o que deve, coloque 2 agentes da Policia Municipal nas bilheteiras dos espectáculos. É que se a moda pega vamos ver muitos “artistas” a ir ao teatro.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
A (re) volta da Marreta
Alguém se queixou "do homem estátua"? E se sim com que argumentos?
Qual é o problema das artes de rua utilizarem exactamente a via pública, portanto de todos e espaço óbvio para tais intervenções artísticas, para passarem à população aquilo que uma política INEXISTENTE a nível dos responsáveis culturais da CMC nem sequer apoiam? Que mal estaria a fazer a personagem na rua? E se estivesse, a actuação da polícia municipal não indignaria, o que não foi o caso Que desordem estava a provocar? Quanto estava essa estátua a delapidar ao erário público? E já agora quanto delapidam, todos os dias os senhores que deveriam ser responsáveis e responsabilizados pela gestão de dinheiros públicos?
As artes de rua podem muito bem ser e são-o de algum modo parte da vida de uma Baixa que a todo o custo, lenta mas objectivamente estão a destruir.
Pergunte-se, por exemplo, porque razão foi congelado o estudo feito pela Universidade de Coimbra, que nos jornais leu-se custar um milhão de euros (ainda não pagos) e que afinal está a marinar nas voltas e manobras das entidades (ir)responsáveis? Porque razão não se explica ao povinho que afinal o dito estudo previa a demolição sim mas apenas de 5 a 6% da zona a intervencionar, coisa que obviamente não interessa a uma aberração de nome chamada Sociedade de Reabilitação Urbana que quer e vai fazê-lo - demolir 30% ou mais? SRU da qual os famosos jornalistas desta cidade nem sequer falam. Que miséria... A técnica do "deixar apodrecer" serve perfeitamente às chamadas condições naturais de termos de deitar abaixo para.... os interesses fazerem e instalarem-se a seu bel prazer. E depois vem a cantilena de que havia risco de derrocada e logo "altas preocupações" de segurança com as pessoas? Sim também mas não ceguem. Quem são os responsáveis pela degradação das condições de vida, do parque habitacional e de tudo o que se degrada dentro de uma cidade? O "homem ou mulher estátua"? Os cidadãos? Os cidadãos que se lixem, contam é as estratégias de rendimento. Mas não percebo, o estudo estava mal feito? Questões sociais, patrimoniais, históricas, de tradição estão nas mãos dos interesses... privados. Portanto está tudo entregue à bicharada.
Há pessoas que se preocupam, outras não sabem, muitas não querem saber porque não lhes interessa. Outras, ocupadas com os seus afazeres nem se dão conta.
Afinal porque não deitam abaixo TODA a Baixa de Coimbra? Era preferível a ver a agonia lenta em que se encontram habitantes e comércio à anos, dezenas de anos a fio?
Foi um desabafo, desculpem lá se interrompi o silêncio.
Ass: a marreta
p.s.: já agora deixem-me largar aqui mais uma do dpt. (in)cultural da CMC... para a destruição de algumas das poucas actividades que sectores culturais bem como algum do comércio da Baixa tenta fazer para reanimar a zona contra-a-maré, o dito dept. passou a cobrar taxas de cerca de 90euros quando para idênticos efeitos (que agora não enumero) cobrava 6euros. Lá poderá haver quem não se queixe pela forma de bastidores que adopta para levar as suas coisas avante mas há claramente discriminação de taxas, legais é certo, mas que poderiam incentivar actividades culturais necessárias como pão para a boca e que afinal correm o risco de não se realizarem porque algum "cerebelo" se lembrou de cobrar muito mais alto aquilo que deveria ser simplificado. Alguns amigos safam-se. Já pensei em arranjar o cartão mas ainda não descobri em que "clube" me inscrever... ACORDEM e quando acordarem, afirmo já, não quero cartão algum... nunca quis.
Rua Daqui!!!
Está um homem estátua sentado no domingo à tarde na Ferreira Borges. A Polícia Municipal passa e descobre que a estátua tem de se fazer homem, pagar licenças, e não pode estar ali.
A solidão de 4 polícias municipais num domingo atropela um artista de rua. Obriga à presença da PSP.
As artes de rua são animação gratuita para a câmara e comércio local.
Cobram directamente ao transeunte o seu trabalho.
Um artista da rua perdeu uma tarde de trabalho com isto. A polícia municipal que temos. A polícia municipal não terá mais nada para fazer, precisamente porque não tem nada para fazer.
J. António de Aguiar
Fernando, nós é que agradecemos.
Queria agradecer pelo trabalho que fizeram. Bom trabalho!
Eu, tal como vocês, também apelo pela verdade.
Estou farto desta falsidade não só das câmaras/governos mas também das pessoas.
Abraços e continuação de um bom trabalho.
Fernando Ribeiro
terça-feira, janeiro 23, 2007
Geração Blogue
O Blogue democratizou a facilidade técnica de podermos ser capazes de nos exprimirmos em público, criando elos humanos na rede e tornando o indivíduo interveniente, participativo. A nova transformação introduzida pelos blogues revela, segundo Giuseppe Granieri no seu livro Geração Blogue, a consciência individual de cada comunicador deste universo. O relevante, segundo este bloguista e jornalista italiano, é o modo como a comunidade de indivíduos se pode organizar espontaneamente. Exactamente como uma comunidade de formigas, não no sentido obreiro mas sim ao funcionamento espontâneo e aleatório de uma comunidade. Assim, agindo enquanto colectivo, a demissão do senador republicano Trent Lott, nos EUA, foi a consequência dessa atitude. Outra dimensão assinalável foi a seguir ao 11 de Março, em Espanha. A sociedade espanhola usou a Internet como o foco de uma efectiva democracia participativa.
É esse o caminho que o b/DC pretende trilhar. Não interessa o nome do indivíduo, mas sim a sua obra, a sua postura e a sua observação. Muitos julgam-nos idiotas por sermos anónimos e que assim… bla, bla, bla, tretas & tudo!!!
Interessa é a denúncia, não quem faz a denúncia. Não ofendemos, não injuriamos e não omitimos. Apenas contribuímos.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
TAGV censura TEATRO em MOVIMENTO
A direcção do Teatro Académico de Gil Vicente censurou o espectáculo, já programado há meses, “Sós em Miami” da companhia de Bragança TEATRO em MOVIMENTO.
A peça conta a experiência de 5 cubanos julgados em Miami e procura sensibilizar para um problema actual, EUA versus Cuba.
Pelo seu conteúdo, alegando que o texto da peça era “DEMASIADO PANFLETÁRIO”, o TAGV resolveu censurar o espectáculo. O palco vai ser o Auditório do IPJ, nos dias 27, 28 e 29 de Janeiro, pelas 21.30H. O b/DC não vai faltar e convida todas as pessoas a assistirem a esta CENSURA do TAGV.
O TEATRO em MOVIMENTO é uma companhia de descentralização teatral, criada em 1980. Ao longo do seu percurso fizeram espectáculos em todo o continente português, todas as ilhas da Região Autónoma dos Açores, Espanha, França, Bélgica e Suiça, num total que ultrapassa os cinco milhares de espectáculos.
São responsáveis, desde o seu início, pela organização do Encontro Internacional de Teatro de Torre de Moncorvo, que terá a sua 9ª edição em 2007.
São os criadores da Mostra Internacional de Teatro de Bragança, Festival Internacional de Marionetas, Festival de Teatro Português de Macedo de Cavaleiros e Festival de Artes de Pombal de Ansiães.
Marcaram presença em alguns dos mais destacados festivais de teatro de Portugal, tais como Festeixo, FITEI, Festival de Portalegre, Noites da Nora, Folia, Festival de Teatro Português em França, Festival de Teatro Português na Bélgica, entre outros.
Quem...?
Um cidadão conimbricense enviou-nos estas 3 fotografias e 2 perguntas. As questões, pertinentes, são: “Quem controla o feixe de esgoto que há mais de 30 anos corre para o rio?”. Refere-se ao esgoto que vai desaguar ao rio paredes-meias com um dos mais afamados restaurantes da cidade. A segunda é ”Quem controla as irreverências dos senhores da câmara?”. De facto é visível uma carrinha, da CMC, que não respeita os sinais de trânsito.
sábado, janeiro 20, 2007
Estádio Cidade de Coimbra?
A fotografia, por vezes, é o prenúncio de um fim. Quanto estavamos a denunciar uma placa do Estádio Cidade de Coimbra, sito Av. Lousã, que se encontra no chão (obstáculo para peões que poderão ser invisuais), as redacções dos jornais estavam a preparar a grande informação. O Estádio vai mudar de designação comercial durante os próximos cinco anos. Irá chamar-se Estádio Finibanco. Um acordo válido até 2012 entre TBZ, Académica e Finibanco.
«Não é correcto. Não pode ser», «Quem atribui o nome do estádio é a câmara». Diz o presidente da CMC, Carlos Encarnação. O Administrador do Finibanco, Tavares de Almeida, refuta: «É fácil atirar coisas para o ar. Quando diz que se opõe, será que ele garante as verbas necessárias para o estádio, porque parece que não as garante. Uma cidade como a de Coimbra não pode continuar a ser gerida por gente que não tem visão».
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Graffitis?
A nossa identidade
Muita gente nos falava na vantagem do anonimato para poderem participar mas, muitos deles, agora consideram que o anonimato não é a melhor forma de estar, reivindicar. Bem, já não os entendemos!!! Conforme nos retratamos no nosso perfil, desde o inicio, tiraremos a máscara quando considerarmos oportuno. Conforme já informamos, anteriormente, tentamos mergulhar nas melhores influências e publicitariamente estamos no caminho da melhor técnica de marketing: primeiro o produto, depois a marca. E nunca confundir com “o segredo é a alma do negócios”.
domingo, janeiro 14, 2007
sábado, janeiro 13, 2007
Não pagamos...!
A Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) tornou publica a lista das Câmaras “más pagadoras”. Coimbra está no top do incumprimento, as liquidações ultrapassam os 12 meses.
Segundo a AICCOPN mais de 95 por cento dos pagamentos efectuados pelas autarquias não cumprem, por isso, o que a lei estabelece, uma vez que o prazo de pagamento que esta determina é de dois meses.
Mas, é de salientar quem cumpre e quem tem as suas contas em dia: Almeida, Amarante, Anadia, Braga, Gondomar, Matosinhos, Oliveira do Bairro, Paredes, Ponte de Lima, Sabugal e Vila Nova de Cerveira.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Tribunal de Contas denuncia CMC
Várias irregularidades foram detectadas pelo TC numa fiscalização realizada à CMC e aos SMTUC. Contratos de prestação de serviços, avenças e contratação de aposentados estão no rol de “puxão de orelhas” que o TC deu à CMC. https://www.tcontas.pt
O surpreendente desta acção fiscalizadora foi “O valor auferido pelo casal Telo de Morais por prestar apoio à autarquia na preservação e gestão do património artístico é um dos casos em relação aos quais o Tribunal de Contas (TC) manifesta dúvidas. De acordo com o relatório da acção de fiscalização realizada à Câmara de Coimbra, a “fundamentação” utilizada pela autarquia para, em 1999, ter contratado por 2.800 euros mensais (valor actualizável de acordo com o aumento da função pública) o casal Telo de Morais em regime de prestação de serviços não se afigura “suficiente”. “Os avençados eram titulares de uma colecção de arte que doaram ao município de Coimbra (...). Como contrapartida, a câmara contrata os doadores em regime de prestação de serviços (...) invocando os seus amplos conhecimentos e experiência no campo das artes. Questiona-se se esta fundamentação será suficiente para permitir a aplicação daquela normal legal”, lê-se no relatório do TC.” (in Diário As Beiras, 10 Janeiro 2006).
Convidamos todos os artistas e coleccionadores de arte a doarem o seu espólio à CMC. Vale a pena, a negociata é rentável.
Cultura Coimbrã
Já muita tinta correu, em possíveis explicações, sobre o ambiente cultural que se vive na cidade. É notório o silencioso mau estar. Muitas vezes revelando-se apenas em esplanadas e em raids nocturnos. Salvo, alguns agentes artísticos que de alguma forma têm denunciado o seu descontentamento. O blog DC tem como meta questionar e dar voz aos artistas da cidade sobre o que se passa, de facto, com a cultura coimbrã contemporânea. Muitos acusam as estruturas governamentais, o vereador da cultura ou os mecenas que não ajudam a cultura da região centro.
É isto que o b/DC vai tentar saber. Gradualmente, e convidando desde já todos os agentes artísticos e culturais da cidade a manifestarem-se, iremos tentar descortinar o que de facto se passa numa Capital, que já foi da cultura.
O b/DC mergulha nas suas influências, estuda, investiga, procura e tenta dar um olhar de relevo a quem tem a coragem de, educada e civicamente, comunicar o desagrado. Um dos trabalhos referencia para este objectivo do b/DC é, sem dúvida, um clipping de imprensa bem elaborado que contém a informação necessária para tirarmos certas conclusões. Referimo-nos ao dossier “A Escola da Noite e a Cultura em Coimbra”.
Ver http://www.aescoladanoite.pt/paginas/019-DossierCultura.html
Aproveitem para visitar o site da mais prestigiada companhia de teatro de Coimbra.
Intervalo
terça-feira, janeiro 09, 2007
Memórias da Rua Direita
Marretada
O Marreta já é um dos nossos reportes mais estimados. De facto, sempre em cima do acontecimento. Sempre presente.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
As obras já começaram
Comentários
O blog Denúncia Coimbrã (DC) tem por principio moderar os comentários. E faz para salvaguardar comentários despropositados, violentos, ofensivos e caluniosos. É sabido que muita gente se esconde atrás do anonimato para descarregar as suas frustrações e todas as nódoas inerentes ao ser humano. O DC deixa isso para os bons psicólogos que Coimbra tem. E quem pensar o contrário só terá uma coisa a fazer, criarem elas um blog e manifestarem-se. O DC disponibiliza-se a ajudar, em 3 passos, a criação dos mesmos.
Nós analisamos os comentários e, mesmo que possamos discordar, aceitamos e publicamos, como o caso do comentário anterior. Também publicamos o ridículo e neste caso ultrapassa todos os limites. Kenshin disse...”As obras que estão a decorrer não são as que estão na origem do alerta, essa posso assegurar que ainda não começaram. Portanto não existe qualquer risco, se foram dadas 48 horas é obvio que não se iam começar as obras depois de passarem 24. E mesmo passado o tempo, vai ser tudo fechado, e vai ser tudo verificado para não estar ninguém fora do perímetro de segurança.”
DC publica o absurdo mas depois prova o contrário. E o nosso argumento estão nas imagens que publicamos feitas à minutos. As obras já começaram sim e já ruiu parte de um prédio (ver seta). Eram 17.30H quando as maquinas começaram a avançar deixando os moradores perplexos.
Kenshin só pode ser alguém do Metro Mondego, da CMC ou algum agente infiltrado. Sentimos um orgulho acrescido quanto beliscamos os responsáveis da irresponsabilidade.
sábado, janeiro 06, 2007
Situação de Alerta
Num documento intitulado "Situação de Alerta - (ao abrigo do disposto na Lei nº27/2006, de 3 de Julho", com logótipos da CMC e da Protecção Civil de Coimbra, datado de 29 de Dezembro de 2006 e assinado pelo sr. Presidente da CMC lê-se no ponto 2.1: "A situação de Alerta enquadra-se no princípio de PREVENÇÃO, previsto na alínea b), do art. 5º, da Lei nº27/2006, nos termos do qual os riscos de acidente grave devem ser considerados de forma antecipada, de modo a eliminar as próprias causas, ou reduzir as suas consequências e justifica-se face à IMINÊNCIA DE OCORRÊNCIA de acidente grave, por FORÇA DA DEMOLIÇÃO/DESCONSTRUÇÃO dos prédios da Baixa de Coimbra, para inserção do M.L.M." - a caixa alta na citação é minha.
Fantástico o grau de PREVENÇÃO desta CMC e Protecção Civil! Ontem, sexta-feira é quando estes serviços pagos pelos cidadãos dão conhecimento às pessoas. Tudo muito bem enquadrado com o carnaval da imprensa que antecipadamente, esses sim, por inerência de agenda "política" receberam antecipadamente a respectiva informação. Ao contrário, os habitantes em causa são informados a 05/01 e é-lhes dito que têm 48h para dali sairem. É obra!
A prevenção foi de tal ordem que as obras do MLM começaram antes das pessoas terem sido realojadas (neste momento ainda não sairam), o que é realmente uma falta de respeito pela vida humana visto que num dos parágrafos do ponto 2 do documento acima referido, se pode ler. " A demolição/desconstrução oferece risco para a segurança pública;...". Porque começaram as obras antes? Para precisão psicológica?
Parece mesmo que é um caso de "trepidação".
O reinício das demolições está previsto para segunda-feira.
Porque é que não há mais respeito pelas pessoas?
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