terça-feira, abril 17, 2007

Que politica cultural?















Estávamos expectantes quanto ao debate “Coimbra 2007 - que politica cultural?”, organizado pelo Grupo de Cultura do Conselho da Cidade.

Mais uma vez, muita parra pouca uva. A sala da Casa da Cultura estava cheia e os calores subiam à medida que a palavra ia sendo dada á numerosa plateia. Uns expuseram demasiado as suas perguntas, outros era-lhes cortado o tempo. Ah, o tempo – esse grande inimigo da verdade. Sejam rápidos por favor, era a voz de ordem do moderador. Muita queixa, muita pergunta e quase nenhuma resposta. Carlos Encarnação é convicto, mesmo a assumir erros e responsabilidades. A teimosia, o Eu quero, Eu pensei, Eu disse, Eu fiz, vai de certeza custar caro a alguns.

A intervenção mais criativa veio do JAZZ ao CENTRO. Não denunciou, não fez perguntas, apresentou o próximo evento e convidou todos a irem ver. O momento alto do debate, foi o final. O pico da noite foi o confronto entre Carlos Encarnação e António Barros. Em causa estava o argumento, dado pelo presidente da CMC, que justificava o não apoio ao projecto Tchékhov em um acto.

Curiosas ausências neste debate. Uma delas referenciada pelo presidente da CMC, “Onde está o Delegado da Direcção Regional da Cultura do Centro? Ele devia estar aqui!”

Mas, houve outras ausências. Curiosas ausências.

8 comentários:

Anónimo disse...

então, mas o que é isto, ninguém criticou o vereador da cultura???

Anónimo disse...

e então os ausentes??? os albanos, os pitas, os artistas da treta??? ta tudo bem com eles???

Anónimo disse...

O Mário Nunes estava lá, como toda a gente que sabe quem ele é, o viu. Embora muitos perguntassem, quem é ele? Ali, aquele careca... nulo. Mas nulo foram também os que intencionalmente provocaram este ajuntamento. Continuamos na mesma como a lesma. Só que agora há provavelmente uma diferença insistente, a falta de tempo... mas quanto tempo estão a fazef perder. E, com que fim?

Não é uma questão de ir ao "osso", é uma questão de não mais largar.

A primeira fumaça do público (ou melhor, dos interesses) foi a ENATUR... fabuloso Depois veio o INATEL, sem absolutamente nada contra, ainda bem. A seguir a coisa baralhou-se. Só estando. E a quem não esteve não mais perdoo. Os interesse estou-me a borrifar para eles.

O que é certo é que nesta macaca de cidade há instalados que não me movem pelo óbvio. Outros que se movem mas coitados. Outros... os outros... esses, meus caros não vão calar mais nada.

JÃ BASTA DE BOSTA DA BOSTA QUE É ESTA NOMENCLATURA DOS PRECEITOS E DAS CONDIÇÕES DOS SUBSÍDIOS.

É vergonhoso como quem "toma lá", "anda cá que te ajudo", "tem calma que tudo se compõe"....

Uma ova. Aqueles que vivem à custa dos compadrios não merecem, na minha opinião, sequer a possibilidade da dúvida. ACABOU! Não alinho com hipocrisias. É melhor mesmo mudar de passeio.

Aquilo não tardava e parecia as reuniões no IA. "Eu recebo menos que tu, tu não fazes o que eu faço"... pois não, todos somos diferentes. Sejamos realmente honestos.

MANTENHAM A DISTÂNCIA E CUIDADO QUE HÁ MESMO GENTE CHATEADA... não se fala da Maçonaria nem da Opus Dei, nem sequer da Catedra.

Acabou o respeito. Não tenho algum respeito por nada disto, pois são exactamente estes que são culpados da miséria...

passem bem... mal.

antónio josé

Anónimo disse...

Os ausentes... respeite-se. estiveram ausentes.

É sintomático, são telhados de vidro cristalino.

Não é a cidade que me merte confusão, são os que nela habitam!

Anónimo disse...

Eu tenho um "cinema" melhor que o rteu. Não nós não temos cinema nenhum melhor do que aquele que não temos.

Conclusão: temos aquilo que somos!

Mas porra: na Culturgest não está TODA a cinematografia do Guy Debord?

Mas em Coimbra está-se a passar o quê?

Delicatessen? No Salaão Brasil' Acho muito bem mas não tem a porra de um apoio... e o resto onde já vai?

Não é imbeja - é um facto!

yo disse...

Presente, não é comparecer, é aproveitar o momento certo para dizer o que tem de ser dito...

- Por certo que não sentiram a minha falta!

Anónimo disse...

cobarde: adj. e s. 2 gén.,

que ou aquele que é pusilânime;

medroso;

temeroso;

traiçoeiro;

poltrão;

Anónimo disse...

Cambada de cortões...falam, falam, falam, mas publicamente não os vejo a fazer nada! E o camarada Edil Encarnação, sempre aproveitando e a pensar: dividir, dividir, dividir.......para reinar!